viernes, 10 de junio de 2016

Discurso de José Pinto-Coelho | 10 de Junho



Caros Portugueses!
Hoje é Dia de Portugal, mas só aqui, com o PNR, tal se percebe, já que nenhum partido político deste sistema podre se interessa por esta data. Na verdade, até são coerentes, pois não é Portugal nem os portugueses que lhes importa, mas antes os seus privilégios. Daí que todos idolatrem o 25 de Abril, que é verdadeiramente o seu dia e lhes «assenta como uma luva», ao ter feito emergir uma classe de dirigentes medíocres, corruptos e traidores que nos domina, com a lamentável cumplicidade da maioria dos portugueses de hoje.
E são esses mesmos que votam “útil” numa “direitinha” totalmente inútil e, pior do que isso, prejudicial, e depois ficam muito admirados que Passos Coelho se ponha ao lado do BE, fazendo passar as suas leis anormais e a Vice-Presidente do seu partido, Teresa Leal Coelho, se apresente em total cumplicidade com Catarina Martins. “Surpresa”!… Ou que Paulo Portas coma agora no “tacho” da Mota-Engil, esse verdadeiro antro socialista de troca de favores entre amigalhaços. “Surpresa”!… Mas, afinal, qual é o espanto? Será que os eleitores acomodados, do centrão, ainda não perceberam que esses partidos são “todos diferentes, todos iguais”? De facto, diferem no papel do faz-de-conta que representam, com algumas diferenças de agenda e diferentes também no estilo e aspecto, sendo uns mais polidos e outros mais boçais, mas são exactamente iguais naquilo que é essencial, que realmente importa e vai minando implacavelmente a nossa Pátria.
São iguais na partilha de privilégios e no saque dos recursos nacionais. Iguais no desfalque do erário público e na venda do país a retalho. Iguais na corrupção, na imoralidade na gestão pública e na injustiça social. Iguais na fidelidade à maçonaria, aos lóbis e ao tráfico de influências. Iguais na blindagem e hipocrisia do sistema que sustentam e do qual se alimentam.
Os eleitores acomodados e com mentalidade absurda de “clubismo”, têm toda a culpa nisto e é bom que “abram os olhos” enquanto ainda é tempo e mudem de atitude e sentido de voto!
É por sua culpa, por exemplo, que temos à frente da Câmara de Lisboa, gente que promove a construção de mais uma mesquita no coração da capital e ainda por cima, com três milhões de euros, ou mais, do erário público! E todos os partidos do sistema aprovaram tal crime na Assembleia Municipal de Lisboa. O PNR, pelo contrário, lançou uma petição contra a construção da mesquita e que será entregue brevemente na Assembleia da República.
Por sua culpa, temos um governo empenhado em aprovar uma lei facilitadora à vinda de imigrantes passando a poder ter-se visto de residência, mesmo sem emprego. Enquanto isso, os portugueses são forçados a abandonar a Pátria sob pena de passarem fome. O PNR que sempre afirmou nada ter contra o imigrante individualmente, caso esteja integrado, trabalhe e nos respeite, sempre foi, também, o único partido em Portugal a condenar veementemente as políticas suicidas, como esta, de portas-abertas à imigração invasora.
Por sua culpa, esta gente que nos domina, acolhe de braços-abertos, e com direito a todos os apoios que os nossos não têm, aqueles que são o maior perigo actual para a nossa civilização: os muçulmanos! Todos esses partidos concordam nestas políticas de traição e ameaça à nossa segurança, promovendo a islamização da Europa. Sim, são todos iguais! O PNR, pelo contrário, grita com toda a força: “Islão, aqui, não”!
Portugueses, não duvidem que a luta do século XXI está a travar-se entre os traidores que acabei de descrever, promotores de políticas mundialistas de diluição das nações, e o nacionalismo, representado em Portugal pelo PNR.
São eles e nós! Não há outra alternativa! E se é bem verdade que, fruto de diversas circunstâncias (desde logo a total censura por parte dos meios de comunicação social, que nem “põem os pés” nas nossas acções), ainda não temos a expressão dos nacionalistas em muitos outros países europeus, o facto é que estamos a crescer e lá chegaremos. Mais cedo, ou mais tarde, lá chegaremos!
E quanto maior for o compromisso e a entrega de cada um de nós, mais abreviado será esse caminho. Essa é uma grave responsabilidade que a todos nos convoca. Defender a soberania, a identidade, a segurança, a justiça, a família e a vida, não pode ser tarefa de meia-dúzia. É um compromisso que reclama o esforço de todos nós. O PNR está a crescer, mas quer contar com mais militância todos os dias. Só assim poderemos resgatar Portugal e Renovar a esperança num Futuro promissor!
Viva o PNR e viva Portugal!



miércoles, 30 de septiembre de 2015

Henrique Silveira Borges um grande patriota



Foi Salazar quem abriu as fronteiras aos refugiados. Artistides Sousa Mendes passou 250 vistos. Foi afastado da carreira consular porque tinha um longo passado de problemas disciplinares que tinham desde a Primeira República, e que incluíam mexer no dinheiro do consulado para vícios pessoais (jogo e amantes). Quiseram expulsá-lo, mas Salazar comutou-lhe a pena em dois anos de suspensão, e depois retomou carreira mas em Lisboa para não poder mexer em mais nada, e com aumento salarial. Salazar nunca iria fazer mal a Aristides Sousa Mendes porque a família dele era monárquica e salazarista, e o irmão de Aristides era ministro do governo de Salazar. O resto é mito inventado nos anos 80 para justificar uma indemnização choruda aos netos, pelo governo de um partido useiro e vezeiro em mexer no nosso dinheiro para estas coisas...















 Henrique Silveira Borges 

Nascido em Lisboa, em 12 de Fevereiro de 1954. 
Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. 
Aprovado no concurso de admissão aos lugares de adido de embaixada aberto em 20 de Julho de 1978. 
Adido de embaixada em 30 de Julho de 1979. 
Terceiro-secretário de embaixada em 23 de Janeiro de 1982. 
Segundo-secretário de embaixada em 1 de Outubro de 1982. 
Na embaixada em Brasília em 12 de Setembro de 1983. 
Na embaixada em Dublin em 24 de Junho de 1989. 
Primeiro-secretário de embaixada em 8 de Agosto de 1990. 
Na Secretaria de Estado em 1 de Julho de 1991. 
Chefe de divisão na Direcção dos Serviços da América em 1 de Julho de 1991. 
Conselheiro de embaixada em 9 de Junho de 1993. 
Director dos Serviços da América do Sul e Central da Direcção-Geral das Relações Bilaterais em 1 de Março de 1994. 
Na Delegação Portuguesa junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e da União Europeia Ocidental (UEO) em 12 de Setembro de 1994. Designado suplente do representante permanente junto da NATO e da UEO em 18 de Novembro de 1996. 
Na Secretaria de Estado em 1 de Setembro de 1999. 
Encarregado de missão junto do Ministro dos Negócios Estrangeiros para as questões relativas à Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa em 1 de Setembro de 1999. 
Coordenador nacional do pacto de estabilidade para o Sudeste Europeu durante o período da presidência portuguesa da UE (1 de Janeiro a 30 de Junho de 2000). 
Ministro plenipotenciário de 2.ª classe em 2 de Junho de 2000. 
Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul, do Brasil; comendador da Ordem de Bernardo O'Higgins, do Chile. 
Professor do ensino secundário nos anos lectivos de 1977-1978 e de 1978-1979. 

Embaixador português nas duas Coreias.
Henrique Silveira Borges deixou o posto na Coreia do Sul, para agora assumir a chefia da missão diplomática portuguesa em Buenos Aires.

miércoles, 7 de enero de 2015

MOCIDADE PORTUGUESA NA AMERICA



O nosso grande Embaixador na Argentina Exmo, Dr. Henrique Manuel Vilela Silveira Borges.



«Raparigas da Mocidade, o vosso dever é reagir contra tudo o que é mau. Vesti com orgulho o fato de banho da Mocidade: ele fala por vós e diz aos que vos vêem quem vós sois: verdadeiras raparigas alegres e saudáveis – mas puras!» (Boletim da MPF, 1940)


Em 1937, a Mocidade Portuguesa Feminina (MPF) nascia com o objectivo de criar a nova mulher portuguesa: boa esposa, boa mãe, boa doméstica, boa cristã, boa cidadã sempre pronta a contribuir para o Bem comum, mas sempre longe da intervenção política deixada aos homens. A historiadora Irene Flunser Pimentel traça-nos a história deste movimento, obrigatório para mulheres dos sete aos catorze anos, através do Boletim do MPF e mais tarde da revista Menina e Moça, veículos de transmissão dos valores e comportamentos ditados pelo regime salazarista. Ao folhearmos estas páginas, deparamo-nos com raparigas fardadas de bandeira em punho, lições de lavores e trabalhos manuais ou outros afazeres da vida doméstica, indicações sobre o fato de banho oficial com decote pouco generoso e saia não muito curta, lemos textos sobre a atitude a ter em casa com o marido, conselhos sobre livros fundamentais e outros proibidos aos olhos destas jovens e aprendemos as virtudes dos grandes heróis nacionais como D. Filipa de Lencastre ou o Santo Condestável.





viernes, 31 de octubre de 2014

Salazar, Maurras e a Argentina: Entrevista com Marcos Pinho de Escobar


Autor da obra Perfiles maurrasianos en Oliveira Salazar, publicada na Argentina, Marcos Pinho de Escobar tem sido um dos maiores exegetas do pensamento e obra daquele que é por muitos considerado o "último grande chefe providencialista". Em entrevista ao jornal O Diabo, o investigador português falou da importância histórica de Salazar, das suas influências, assim como da sua actualidade enquanto referência orientadora num mundo que há muito perdeu o seu Norte.    

A generalidade dos analistas coincide em que Maurras é uma das principais influências na formação do pensamento político de Salazar. De simples verbetes em dicionários políticos, referências em trabalhos ou ensaios de tipo histórico-político a estudos biográficos mais ou menos extensos, autores de diferentes disciplinas, orientações ideológicas, nacionalidades e épocas, parecem coincidir, se não no grau, pelo menos no facto de que o Colosso de Martigues - como lhe chamava Rodrigo Emílio - constitui um dos fundamentos sobre os quais Salazar desenvolve as suas concepções políticas. Porém, a bibliografia disponível não aprofunda o exame de tal influência, limitando-se a abordar o tema de forma genérica.  A nossa intenção neste espaço é explorar um pouco esta lacuna.

PARA INFORMAÇÕES OU PEDIDOS ROGA-SE O FAVOR DE ESCREVER PARA mcpdee@gmail.com







viernes, 4 de julio de 2014

Mocidade Portuguesa , Homens para um Estado Novo



Joaquim Vieira
Durante décadas, em Lisboa, na Avenida da Liberdade, e um pouco por todas as ruas das cidades portuguesas, jovens rapazes desfilavam orgulhosos (ou, muitas vezes, contrariados), de bandeira em punho, exibindo a sua inconfundível farda verde e caqui. A Pátria, Deus e Salazar - o homem que criou a Mocidade Portuguesa (MP) com o objectivo de efectuar a «formação integral» da juventude, com vista a moldar «homens de carácter». Os novos homens para um Estado Novo. A MP, organização tutelada pelo Estado durante aproximadamente quatro décadas (de 1936 a 1974), em plena ditadura salazarista, enquadrou a juventude em idade escolar, obrigatoriamente entre os 7 e os 14 anos, voluntariamente até à idade da incorporação militar. Criada à imagem e semelhança de organizações de juventude de outras ditaduras europeias. De norte a sul do país, a MP organizou paradas, acampamentos e sessões de ginástica. Quando Marcello Caetano, um dos dirigentes mais marcantes da MP, foi derrubado com o 25 de Abril de 1974, e com ele o regime fundado por Salazar, a MP era já um anacronismo dentro do próprio Estado Novo.

lunes, 21 de abril de 2014

Livro: O cônsul Aristides Sousa Mendes: a Verdade e a Mentira



O embaixador Carlos Fernandes, diplomata de carreira e professor universitário, com vasta obra publicada, foi sempre um moderado, na sua vida privada e na pública. E é-o neste livro. Nunca quis entrar na política, mais ou menos partidária, para que foi convidado desde muito novo. Só quis servir o Estado, isto é, toda a comunidade portuguesa organizada como tal, e não apenas uma fracção dela. E serviu-o durante muitos anos e intensamente, como se verifica pelo seu extraordinariamente vasto curriculum vitae, tendo tido actividade notável na negociação dos acordos no seio da EFTA, na Conferência da Haia de Direito Internacional Privado, e sido até pioneiro na elaboração e negociação dos acordos sobre protecção no trabalho e segurança social dos emigrantes, e na transferência de presos condenados e a cumprir prisão no estrangeiro.

Cansado de ler e ouvir tão abundantes como mirabolantes fantasias a respeito de A. de Sousa Mendes, enquanto cônsul de Portugal em Bordéus, em Junho de 1940, fantasias que este nunca invocou nem sugeriu, além de pressionado por vários amigos, dado que ele é, actualmente, a única pessoa viva que, ainda no MNE, conviveu com Sousa Mendes, e, crê-se, a única dos que sobre ele escreveram que o conheceu pessoalmente, decidiu escrever este livro, repondo a verdade sempre que o julgou necessário, sem deixar de evidenciar simpatia pessoal, não profissional, por este cônsul de Portugal, dadas as circunstâncias de tempo, lugar, e psicológicas em que actuou.

É, como verificarão, um livro muito bem documentado, e, sem dúvida, a queda de um mito, não de um anjo, já que esta descreveu-a o grande Camilo Castelo Branco de forma inexcedível.

O leitor vai encontrar aqui vasta informação relevante que certamente desconhecia, porque, propositadamente, se tem omitido ou deturpado, por razões políticas e económicas, que aborrecem a verdade.

Aristides, ao contrário do que se tem propalado, não deu 30.000 vistos dos quais 10.000 a judeus nos dias da ira, mas apenas entre 600 e 650, nunca tendo sido exonerado de cônsul de Portugal nem aposentado por Salazar, recebendo até morrer o seu vencimento como tal.

Desde alguns descendentes de Aristides até ao influente político americano de origem açoriana Tony Coelho, passando por grupos judaicos amestrados para isso, e por Jaime Gama e outros políticos portugueses, tem-se elevado uma monstruosa montanha mitificadora à base de falácias que não engrandecem quer Aristides quer a Assembleia da República, quer o Governo e o Presidente da República que para isso contribuíram.