miércoles, 30 de septiembre de 2015

Henrique Silveira Borges um grande patriota



Foi Salazar quem abriu as fronteiras aos refugiados. Artistides Sousa Mendes passou 250 vistos. Foi afastado da carreira consular porque tinha um longo passado de problemas disciplinares que tinham desde a Primeira República, e que incluíam mexer no dinheiro do consulado para vícios pessoais (jogo e amantes). Quiseram expulsá-lo, mas Salazar comutou-lhe a pena em dois anos de suspensão, e depois retomou carreira mas em Lisboa para não poder mexer em mais nada, e com aumento salarial. Salazar nunca iria fazer mal a Aristides Sousa Mendes porque a família dele era monárquica e salazarista, e o irmão de Aristides era ministro do governo de Salazar. O resto é mito inventado nos anos 80 para justificar uma indemnização choruda aos netos, pelo governo de um partido useiro e vezeiro em mexer no nosso dinheiro para estas coisas...















 Henrique Silveira Borges 

Nascido em Lisboa, em 12 de Fevereiro de 1954. 
Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. 
Aprovado no concurso de admissão aos lugares de adido de embaixada aberto em 20 de Julho de 1978. 
Adido de embaixada em 30 de Julho de 1979. 
Terceiro-secretário de embaixada em 23 de Janeiro de 1982. 
Segundo-secretário de embaixada em 1 de Outubro de 1982. 
Na embaixada em Brasília em 12 de Setembro de 1983. 
Na embaixada em Dublin em 24 de Junho de 1989. 
Primeiro-secretário de embaixada em 8 de Agosto de 1990. 
Na Secretaria de Estado em 1 de Julho de 1991. 
Chefe de divisão na Direcção dos Serviços da América em 1 de Julho de 1991. 
Conselheiro de embaixada em 9 de Junho de 1993. 
Director dos Serviços da América do Sul e Central da Direcção-Geral das Relações Bilaterais em 1 de Março de 1994. 
Na Delegação Portuguesa junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e da União Europeia Ocidental (UEO) em 12 de Setembro de 1994. Designado suplente do representante permanente junto da NATO e da UEO em 18 de Novembro de 1996. 
Na Secretaria de Estado em 1 de Setembro de 1999. 
Encarregado de missão junto do Ministro dos Negócios Estrangeiros para as questões relativas à Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa em 1 de Setembro de 1999. 
Coordenador nacional do pacto de estabilidade para o Sudeste Europeu durante o período da presidência portuguesa da UE (1 de Janeiro a 30 de Junho de 2000). 
Ministro plenipotenciário de 2.ª classe em 2 de Junho de 2000. 
Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul, do Brasil; comendador da Ordem de Bernardo O'Higgins, do Chile. 
Professor do ensino secundário nos anos lectivos de 1977-1978 e de 1978-1979. 

Embaixador português nas duas Coreias.
Henrique Silveira Borges deixou o posto na Coreia do Sul, para agora assumir a chefia da missão diplomática portuguesa em Buenos Aires.

miércoles, 7 de enero de 2015

MOCIDADE PORTUGUESA NA AMERICA



O nosso grande Embaixador na Argentina Exmo, Dr. Henrique Manuel Vilela Silveira Borges.



«Raparigas da Mocidade, o vosso dever é reagir contra tudo o que é mau. Vesti com orgulho o fato de banho da Mocidade: ele fala por vós e diz aos que vos vêem quem vós sois: verdadeiras raparigas alegres e saudáveis – mas puras!» (Boletim da MPF, 1940)


Em 1937, a Mocidade Portuguesa Feminina (MPF) nascia com o objectivo de criar a nova mulher portuguesa: boa esposa, boa mãe, boa doméstica, boa cristã, boa cidadã sempre pronta a contribuir para o Bem comum, mas sempre longe da intervenção política deixada aos homens. A historiadora Irene Flunser Pimentel traça-nos a história deste movimento, obrigatório para mulheres dos sete aos catorze anos, através do Boletim do MPF e mais tarde da revista Menina e Moça, veículos de transmissão dos valores e comportamentos ditados pelo regime salazarista. Ao folhearmos estas páginas, deparamo-nos com raparigas fardadas de bandeira em punho, lições de lavores e trabalhos manuais ou outros afazeres da vida doméstica, indicações sobre o fato de banho oficial com decote pouco generoso e saia não muito curta, lemos textos sobre a atitude a ter em casa com o marido, conselhos sobre livros fundamentais e outros proibidos aos olhos destas jovens e aprendemos as virtudes dos grandes heróis nacionais como D. Filipa de Lencastre ou o Santo Condestável.